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Destaque

Barão Vermelho Encontro reúne formação original da banda e conta com Ney Matogrosso nos shows de São Paulo e do Rio de Janeiro

Realizada pela 30e e apresentada pelo Itaú, a turnê rodará o país com Roberto Frejat, Guto Goffi, Mauricio Barros e Dé Palmeira; a pré-venda exclusiva para clientes Itaú inicia no dia 12 de dezembro; e a venda geral começa no dia 15 de dezembro, pelo site da Eventim Quando o jornalista e produtor Ezequiel Neves ouviu a primeira fita do  Barão Vermelho , ele sentenciou: “É rock puro, escrachado e demencial, imperfeito e carnívoro. Trombetas selvagens anunciando o começo de um novo mundo”. Ao emoldurar o sentimento de rebeldia e liberdade dos anos 1980 com a “voz de Cazuza cuspindo fogo em doses avassaladoras” (como bem disse Ezequiel), o grupo revolucionou o cenário musical da época. As canções, com poesia e irreverência, deram conta de se tornar a trilha sonora de um país complexo como o Brasil. E ultrapassaram gerações pela atemporalidade das letras. Agora, começa a turnê  Barão Vermelho Encontro - Pro Mundo Inteiro Acordar  que reúne a formação original do grupo:  ...

Beco do Batman recebe Graffitti Pra Cego Ver promovendo inclusão através da arte

Consolidando-se como uma iniciativa pioneira que une arte e cidadania, projeto transforma a arte urbana em uma experiência sensorial completa para pessoas com deficiência visual ao incorporar textos em braille, texturas tridimensionais e descrições táteis nos murais


A inclusão é urgente, necessária e transformadora. O projeto Graffiti Pra Cego Ver chega à sua segunda edição reafirmando seu compromisso em unir acessibilidade e expressão artística gerando um impacto positivo na vida de pessoas com deficiência visual e ampliando sua participação no circuito cultural — um espaço que ainda carece de produções verdadeiramente disponíveis para esse público.

Inspirado pela ideia de que a arte deve ser sentida por todos, o projeto transforma murais de grafite em obras sensoriais por meio de texturas, relevos e inscrições em braille que descrevem cada detalhe da obra – cores, formas, dimensões e significados – estabelecendo uma conexão sensorial através do toque. Além disso, QR codes integrados às obras permitem que os visitantes ouçam áudios com descrições detalhadas, criando uma experiência imersiva. “É arte acessível, interativa e verdadeiramente transformadora”, comenta o curador do projeto, Roberto Parisi.

No dia 18, durante a inauguração da obra, no Beco do Batman (Vila Madalena, em São Paulo), a artista plástica Kelly S. Reis fará uma pintura ao vivo com spray sobre o painel, tornando o desenho acessível a todos – já que os detalhes da obra, incluindo formas e cores, foram descritos para pessoas com deficiência visual. O mural ficará em exposição pública por 30 dias, permitindo que a população experimente a arte urbana de maneira interativa.

 

Por que Graffitti Pra Cego Ver?

Enquanto quem enxerga pode admirar a magnitude de um mural de grafite, se emocionar com suas cores e formas, as pessoas com deficiência visual, muitas vezes, não têm essas mesmas experiências no espaço urbano (limitando-se apenas ao nome da obra e de seu autor). Pensando nisso, o projeto busca democratizar o acesso à arte de rua, permitindo que todos, independentemente da visão, sintam, interpretem e vivenciem a arte em sua totalidade. Para Sueli Parisi, idealizadora do Graffiti Pra Cego Ver, a iniciativa é um chamado à reflexão sobre como podemos tornar o mundo mais inclusivo: “Queremos incluir. Devemos incluir. Precisamos incluir. Vamos defender essa causa!”, convida.

Sobre a artista Kelly S. Reis

Mineira radicada em São Paulo, Kelly S. Reis é artista plástica, arte-educadora e ilustradora com uma década de atuação no Graffitti. Sua arte aborda a mestiçagem biológica e cultural sob uma perspectiva feminina e afro-indígena, além de temas como liberdade e intolerância religiosa. Suas obras já foram exibidas em importantes museus brasileiros, como a Caixa Cultural Recife, Salvador e Itaú Cultural, e seus murais estão espalhados por diversos estados do Brasil e países como Peru e Chile.

Parcerias que fazem a diferença

A concepção do projeto reuniu uma equipe multidisciplinar formada por produtores culturais, engenheiros, consultores de acessibilidade e artistas.

Apoiadora do projeto, a Open Senses, startup focada em acessibilidade comunicacional, fornece um aplicativo de audiodescrição garantindo qualidade para todos os usuários.

“As audiodescrições, desenvolvidas por roteiristas e consultores PCD visuais, podem ser acessadas em braille, junto às peças, ou ouvidas pelo aplicativo OpenMaps. Com tecnologia IoT, o app permite que os usuários recebam automaticamente as locuções em seus smartphones ao passar pela obra, garantindo uma experiência cultural com liberdade”, explica o CEO e fundador da Open Senses, Paullo Anaya.

Na primeira edição, realizada em agosto de 2023, em São Paulo e no Rio de Janeiro, o projeto encantou milhares de pessoas e abriu caminho para discussões sobre acessibilidade cultural. A segunda edição, que conta com o incentivo da Coca-Cola, pode ir ainda mais longe.

SERVIÇO:
Graffitti Pra Cego Ver
Quando: de 18 de janeiro a 18 de fevereiro
Onde: Beco do Batman (Rua Gonçalo Afonso, 120 - Centro do Beco do Batman , Vila Madalena, São Paulo)
Acesso gratuito

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