Uso de TAGs de pedágio não pode resultar em cobranças para os motoristas profissionais

Sindicato de Campinas reforça compromisso com os motoristas profissionais e a implementação do Free Flow no Brasil

Foto: Banco de imagens/Canva

Com a obrigatoriedade do uso de TAGs para pagamento de pedágios, o transporte rodoviário de cargas enfrenta novos desafios, mas também novas oportunidades. O Sindicato das Empresas de Transportes e Cargas de Campinas e Região (Sindicamp) tem trabalhado ativamente para garantir que as taxas de manutenção e outras cobranças não sobrecarreguem ainda mais os motoristas profissionais e as transportadoras da região.


Recentemente, o presidente do Sindicamp, José Alberto Panzan, participou do Seminário Free Flow, evento realizado pela Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP) que reuniu empresários e representantes do setor para discutir a nova modalidade de pedágio eletrônico. Essa nova modalidade promete reduzir custos e melhorar a eficiência do sistema de cobrança nas rodovias. Durante o seminário, foi reforçada a importância do Free Flow, que já conta com três pórticos operacionais e se expandirá ao longo de 2025. O seminário também trouxe à tona a relevância da regulamentação, do impacto econômico e da eficiência no tráfego nas rodovias brasileiras.


“O Free Flow representa uma revolução para o setor de transporte rodoviário de cargas, pois vai democratizar os custos e trazer mais justiça ao processo de cobrança. A partir de sua implementação, podemos esperar melhorias na mobilidade e uma redução nos custos para o setor, o que será benéfico para todos os transportadores e motoristas profissionais”, afirmou José Alberto, que esteve presente para dialogar sobre as novas implementações e suas implicações para a categoria.


Uma das principais preocupações que o Sindicamp tem tratado é a cobrança de taxas de manutenção das TAGs. O sindicato tem atuado fortemente para garantir que os custos extras não sejam repassados aos motoristas profissionais, especialmente após a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) isentar as taxas de manutenção para as TAGs utilizadas no modelo de Vale-Pedágio Obrigatório. Apesar disso, ainda existem relatos de cobranças indevidas. “Estamos acompanhando de perto a implementação dessa isenção, e orientando as empresas a denunciarem qualquer cobrança indevida”, afirmou o presidente.


Além da busca para que as TAGs não resultem em cobranças indevidas, o Sindicamp tem buscado soluções para mitigar os impactos da alta dos custos operacionais no setor de transporte rodoviário de cargas. O foco está na sustentabilidade e na busca por alternativas para que o setor se mantenha competitivo, mesmo com o aumento das obrigações tributárias e dos custos com pedágios.


“O Free Flow pode ser um grande aliado para reduzir os custos do transporte e melhorar a competitividade do setor. O nosso papel é garantir que o motorista profissional não seja sobrecarregado e que as novas tecnologias tragam benefícios reais para todos os envolvidos”, concluiu José Alberto Panzan.

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Sobre a entidade:


O SINDICAMP (Sindicato das Empresas de Transportes e Cargas de Campinas e Região) foi fundado em 1983, com a finalidade de representar os empresários do ramo de transporte rodoviário de cargas e logística de Campinas e região, junto às autoridades em todos os níveis das administrações pública, privada, federal e estadual. Atualmente, representa 31 cidades da região.


Com sua sede localizada na cidade de Campinas, a entidade é classificada como o segundo maior sindicato do Estado de São Paulo, dentre os 14 que fazem parte da Federação das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo.

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