Concerto A Ópera Sobe o Morro celebra Dia da Consciência Negra no Theatro São Pedro
Espetáculo será uma homenagem à cultura afro-brasileira, com a cantora Mere Oliveira e o pianista Marcos Aragoni, dia 20 de novembro, às 17h; repertório traz obras de compositores emblemáticos da música popular e erudita, como Ary Barroso, Paulinho da Viola, Baden Powell, Leonard Bernstein, Bizet, Donizetti, entre outros
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| Theatro São Pedro. Crédito: Íris Zanetti |
Na temporada de música de câmara 2025 do Theatro São Pedro, equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, uma série de concertos intimistas contam com apresentações de artistas brasileiros convidados. Em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o espetáculo A Ópera Sobe o Morroserá uma homenagem à cultura afro-brasileira. O concerto inicia às 17h e terá participação da cantora Mere Oliveira e do pianista Marcos Aragoni.
O programa é bastante plural e criativo, com obras de Henry Purcell, Georges Bizet, Camille Saint-Saëns, Jacques Offenbach, Amilcare Ponchielli e Leonard Bernstein. Além de obras marcantes do repertório operístico, serão interpretadas canções especiais da música popular brasileira de autoria de Edson Conceição, Aloísio Silva, Benito de Paula, Antonio Candeia Filho, Ary Barroso, Zé Keti, Baden Powell, Vinícius de Moraes, Paulinho da Viola e Jair Rodrigues.
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| Solista Mere Oliveira. Crédito: Tulio Lopes |
Temporada de música de câmara do Theatro São Pedro
Série Além do Palco
A ópera sobe o morro
Mere Oliveira, solista
Marcos Aragoni, piano
HENRY PURCELL (1659-1695)
Dido e Eneas
"When I am laid"
GEORGES BIZET (1838–1875)
Carmen
"Habanera"
GAETANO DONIZETTI (1797-1848)
La Favorita
"O mio Fernando"
Amilcare Ponchielli (1834-1886)
La Gioconda
"Voce di donna"
CAMILLE SAINT-SAËNS (1835 - 1921)
Sansão e Dalila
"Mon coeur s´ouvre a ta voix"
JACQUES OFFENBACH (1819–1880)
La Périchole
"Ah, quel dinner"
LEONARD BERNSTEIN (1918-1990)
Candide
"I´m easily assimilated"
EDSON CONCEIÇÃO (1937-) /ALOISIO SILVA (1939-1981)
Não deixe o samba morrer
BENITO DE PAULA (1941-)
Retalhos de cetim
ANTONIO CANDEIA FILHO (1935-1978)
O mar serenou
ARY BARROSO (1903-1964)
Aquarela do Brasil
ZÉ KETI (1921-1999)
A voz do Morro
BADEN POWELL (1937-2000) / VINICIUS DE MORAES (1913-1980)
Canto de Ossanha
PAULINHO DA VIOLA (1942-)
Foi um rio que passou em minha vida
JAIR RODRIGUES (1936-2014)
Deixa isso pra lá
Concerto: 20 de outubro, 17h, Theatro São Pedro
Ingressos: R$ 36 (meia-entrada) a R$ 72 (inteira), aqui
Classificação etária: Livre
MERE OLIVEIRA
A mezzo-soprano Mere Oliveira é uma ativista pela arte operística. É graduada em Comunicação Social, Licenciada em Música, Especializada em Performance Vocal e pós-graduada em Canto. É pesquisadora da música Valeparaibana, professora de canto e incansável produtora, tendo realizado mais de 200 apresentações musicais na região valeparaibana com acurada gestão. Foi premiada em diversas competições de canto lírico no Brasil (Prêmio Francisco Mignone e Festival Callas), Argentina (Concurso Internacional Voces Liricas), Uruguay (Concurso Internacional Maria Borges) e Peru (Concurso Internacional de Trujillo). Seu repertório sinfônico solista estreado inclui a 9ª Sinfonia de Beethoven, 2ª Sinfonia de Mahler, Alexander Nevsky de Prokofiev, Alto Rapsódia de Brahms e o Réquiem de Verdi. Dentre as óperas em que atuou, destacam-se as mais de 30 récitas no papel título da Ópera Carmen, Adalgisa em “Norma”, Laura em “La Gioconda”, Paula em Florencia no Amazonas de Daniel Catán no Festival Amazonas de Ópera e Lola em Cavalleria Rusticana no Teatro Municipal de São Paulo. Seu repertório inclui Amnéris da Ópera Aída, Ulricha em Un Ballo in Maschera, Prezziosila em La Forza deldestino de G. Verdi, Dalila de Sansão e Dalila de C. Saint-Säens, Zita em Gianni Schicchi e La Zia Principessa em Suor Angelica, dentre outros, além de possuir um imenso repertório de música brasileira com o qual realiza concertos solo. Estudou com Neide Thomas, Teresa Berganza, Luisa Giannini e Graciela Araya. Realizou duas turnês européias com o Duo Cappuccino, com o violonista André Simão. Compõe o elenco do Ópera Atelier Artists, com a harpista Talita Martins forma o Duo Laudes; é coordenadora do Sistema de Corais do Município de Taubaté e regente do Coral Municipal de Taubaté, além de dirigir o Ópera Studio do Vale e fazer parte da Comissão diretora do Ubuntu Brasileiro.
THEATRO SÃO PEDRO
Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país.
SANTA MARCELINA CULTURA
Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do GURI e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores, instrumentistas, libretistas e compositores para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na Apple Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.


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